17.3.07
Sirva-me uma bebida gelada, coloque uma música e dance comigo parte da noite até que me beije e me embriague de um perfume para ser lembrado. Seja íntimo e seja grande e seja tímido e imponha com elegância. Sirva-me outra bebida gelada e acompanhe o ritmo das minhas intenções, não questione, não perturbe, não tropece, não derrame, não transborde, não exploda, não interrompa o meu beijo que também é ponte e convite. Telefone quando sentir saudade e diga o que anda fazendo por aí, das dificuldades e imperfeições da vida, da generosidade de estranhos e da antipatia de amigos, me fale sobre as flores, sobre as cores do céu e de pequenos detalhes do todo, o que teus olhos encontram, enxergam, eternizam. Me conte dos beijos das noites das tardes do sexo do olhar da sedução da atmosfera e perfumes e carícias e mapas e curvas e montanhas. Diga que sente minha falta e que a saudade é grande como o desejo de viver a vida e mergulhar nos sonhos alheios para encontrar os seus próprios sonhos e que um dia você volta e bate na janela e me diz feliz que me ama e que a distância te ensinou o caminho do meu jardim e que é bom tentar mais uma temporada, o tempo do amor, aquele precipício necessário, saltos longos sem nenhuma possibilidade de certeza, onde tudo pode onde nada deve e que não existe explicação lógica e o cérebro não acompanha o coração e vice-versa
ELE
ELE
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