14.12.06

Pinochet ha muerto

Morreu, esses dias, Pinochet, que por 17 anos bancou o ditador no Chile. Tá certo que o regime parece ter sido bem duro, forte na tortura e no desrepeitos aos direitos do cidadão e que ele, por conta disso, deve ter uma lista imensa de pecados a pagar.

Mas o que me chamou a atenção na imprensa, com certo desconforto, foi o ar de felicidade visto em algumas pessoas. Claro que não me refiro aos próprios chilenos que foram as ruas, vitimas diretas ou indiretas dos desmandos do general e que, por isso, têm motivos para comemorar o desaparecimento do dito.

Me refiro a brasileiros mesmo, tal como a Monica Waldvogel, que sempre tive em alta conta como profissional, até porque simpática e inteiraça no esplendor de seus cinquenta anos de idade. Ela disse - tá certo que no programa "Saia justa" - que achou "gostoso" (foi esse o termo) ver tanta gente comemorando nas ruas de Santiago, no que foi acompanhada pelas colegas.

Não sei se é bobagem minha, mas achei de péssimo gosto o comentário, o regozijo com a morte de alguém que não odiamos diretamente. Quem pensar como ela deve admitir, por imposição de ordem lógica, ser a favor da pena de morte (idéia que, já adianto, soy contra).

Segue a vida!





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