6.5.06

Porque vejo culpa nos teus olhos, porque sei do arrependimento nos teus gestos, porque você tem o seu caminho, porque seu abraço é doce, seu beijo é doce, seu olhar é doce, porque dói todas as vezes que você vai embora, porque dói todas as vezes que você chega, porque não dá pra continuar, porque eu não quero desistir, porque às vezes ainda choro, porque é tão bonito, porque estou cansada, porque preciso me libertar, porque preciso te libertar... porque quero deixar você ir, sem volta, sem culpa, sem saudade, sem mistério, sem um último beijo...

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podemos deixar as nossas vidas muito mais mágicas. E etenda magia por encantamento, algo diferente e de acontecimentos extraodinários... Aquilo que eu costumo chamar de "bleeps".

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"Como você escolhe os caminhos da sua vida?
Como vai em frente quando, em seu coração, você começa a entender que não existe um caminho de volta?" (Senhor do Anéis)
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Tem esse cheiro que saí da sua nuca e que só você tem
E tem o caminho da minha boca até seu queixo
E meus dentes na tua carne e minha língua na tua boca
E teu olhar que me devora e depois me cospe
E tuas mãos que me empurram e depois me acolhem
Eu quero que me mastigue
Como bala de leite que gruda no dente


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Amizades surpresas... te fazem pensar que vale a pena acordar e te dão força pra levantar da cama todos os dias, elas ficam ali escondidinhas nos cantinhos, quase impercepitíveis e aí quando você menos espera e mais precisa "boom", explodem , se tornam gigantes, te pegam no colo e te levam pra onde você quiser ir quando suas pernas e seu corpo já não suportam mais o fardo...

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O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias. Não tomo banho. Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu. E basta fechar os olhos para naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca. Abismos marinhos. Minhas mãos escorrem pelo teu peito. Alguma coisa então pára, todas as coisas param. Os automóveis nas ruas, os relógios nas paredes, as pessoas nas casas, as estrelas que não conseguimos ver daqui. Olho no poço do teu olho, meia-noite em ponto. Quero fazer um feitiço para que nada mais volte a andar. Quero ficar assim, no parado. Sei com medo que o que trouxe você aqui foi esse meu jeito de ir vivendo como quem pula poças de lama, sem cair nelas, mas sei que agora esse jeito se despedaça. O inabalável vacila quando começa a brotar de mim isso que não esta completo sem o outro. Você me beija e eu me espalho pelos quatro cantos do quarto. Fico noite, fico dia. Fico farpa, sede, garra. Fico tosca e você se assusta com a minha boca faminta voraz de mendiga pedindo esmola neste cruzamento onde viemos dar.

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