7.4.06
Ele veio e eu pude reparar direito, tão castanho, tão alto, que mesmo de salto ainda bato no peito dele.
Quando tá frio ele fica com as mãos meio roxas e por qualquer coisa avermelha, seus olhos são azul-outro-mundo e me dizem, às vezes, que não enxergam direito, mas fitam todo movimento que faço, por isso sei que esses olhos gostam de mim.
Ele veio. E todas as coisas saíram da sua ordem natural, não sei mais as coisas que sabia. Esqueci o que li nos livros, lugares por onde andei, nem sei se estive em algum lugar antes. Hoje só sei ficar com ele, com a ponta dos dedos tateando suas formas, suas marcas, tentando decorar cada milimetro da pele, fazendo carinhos suspensos, olhando, olhando, como se guardando um tesouro.
Quando tá frio ele fica com as mãos meio roxas e por qualquer coisa avermelha, seus olhos são azul-outro-mundo e me dizem, às vezes, que não enxergam direito, mas fitam todo movimento que faço, por isso sei que esses olhos gostam de mim.
Ele veio. E todas as coisas saíram da sua ordem natural, não sei mais as coisas que sabia. Esqueci o que li nos livros, lugares por onde andei, nem sei se estive em algum lugar antes. Hoje só sei ficar com ele, com a ponta dos dedos tateando suas formas, suas marcas, tentando decorar cada milimetro da pele, fazendo carinhos suspensos, olhando, olhando, como se guardando um tesouro.
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