24.3.06

Virei o corredor, estava uma lorinha magrinha toda de preto, uma senhora simpática e fofa e um menino de uns 3 anos, sei lá, chorando, se esperneando, cheio de ranhos verdes pela boca....ui-êca!
Cheguei perto, perguntei se eram do Brasil, o moleque parou de chorar, ela disse que sim mas que morava aqui há 8 anos, a senhora era a mãe dela, me mostrou uma lata de goiabada e ficamos ali batendo papo (10 minutinhos).
Em dez minutinhos essa moça me disse que era casada com um americano mas estava se divorciando, que ele era advogado-ô racinha- (foi ela que disse, Mequinho), que ela pastou na unha dele, que ele não queria que ela fosse embora daqui por que além do menino chorão e ranhento, ela tinha outro maiorzinho.
Os olhos da moça começaram a encher d'água, ela disse que aquela marca de pão que eu tinha pego era a que ela mais gostava também, que ela tinha largado o trabalho por que o marido tinha pedido, que ele era um grosso, estúpido, que quando ela disse que iria se casar, todo mundo do Brasil disse que ela tinha se dado bem. Americano e advogado...nooooossa!!!
O celular dela tocou e antes que ela começasse a chorar, fiz um tcháuzinho seguido de uma mímica "a gente se fala" e sai andando.
Tudo isso em dez minutos, imagina prum cafézinho?????
O Padu disse que eu tenho cara de psicóloga-amiga-colinho-quentinho.
Acho que eu tô comendo bola, tô não???
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