8.12.04
Falei lá e falo aqui.
Eu escrevi lá sobre ceia, corre-corre, cobranças de Natal e vou repetir aqui.
Se vc ainda não conhece o blog da amada Fal bom sujeito não é. Corre lá doido.
Fá, na minha casa sempre teve esse mundarél de comidas boas, risadaiadas, presentes infinitos e tios chatos bêbados.
Natal tinha que ser em casa, meu pai, meu avô não aceitavam esse negócio de viajar no Natal, viajar só pro Ano Novo.
Aí depois que vim morar nos isteites, tava assim ainda, adrenalada com Natal, comidas, risadas e tios chatos, mas como se era só eu e Padu???
No primeiro ano de Natal aqui resolvemos ir esquiar. Esquiamos, comi neve (primeira vez vendo neve), fiz o tal anjo deitada na neve, coisas de quem só conhecia gelo pela geladeira, manja?
Ai depois de um dia inteiro assim fomos "ceiar" e lógico que estava tudo fechado.
Fá, era quase 6 da tarde e nem almoço tinhamos comido, estávamos com o café da manhã e só.
De onde estávamos fomos ver o pôr do sol em Los Angeles, meio hippie, meio sem destino...essas coisas.
Vimos o pôr do sol, andamos pelas ruazinhas lindas de Santa Mônica e o estômagão e o mal humor falando mais alto.
Fá de Deus, encontramos uma única pizzaria mexicana pé de porco aberta.
Sabe dessas que o carpete é verde e bordô, os enfeites são do século passado de tão véios e sujos, tinha uma meia dúzia de bêbado malencarado, mariachi tocando, a mesma pessoa que fazia a comida, cobrava, limpava mesa, limpava o carpete sujo, atendia telefone....enfim, esse foi o melhor Natal que eu tive na minha vida.
Sem cobranças, sem confusões, sem ninguém dizendo que leitão pururuca é bom quando põe bastante limão.
Depois desse Natal, só passamos mais um Natal no Brasil com as nossas famílias.
E ai morando aqui eu percebi que o negócio é ir comer na casa de "estranhos", na casa de gente tipo do meio que vc não passa o dia inteiro junto vendo o stress, vendo o pavor estampado que tá quase na hora e a calda de não sei de qual doce queimou.
O négócio é ir na casa de alguém tipo do meio, neutro que tá por aqui sozinho, no mesmo barco que a gente e gosta de fazer essa badalação como é ou era (nossos amigos estão virando lenda aqui) o caso de muitos amigos. O único trabalho que temos é de pegar a nossa garrafa de lambrusco e moe chandon, ir até a casa da pessoa que nos convidou que está com cara de espanto por que o peru não tá pronto, tá seco e os esfomeados estão chegando. Comemos, nos divertimos, tiramos fotas e voltamos pra casa.
Mas acho bonito e respeito os que são tradicionais.
HO-HO-HO...gingou béus mai és!
ps: quero ver a minha mãe aqui passando as festas conosco sem ter q acordar as 5 da manhã pra por coisas no fogo, descascar legumes, por coisas de molho.
De duas uma, ou ela vai pirar ou vai revolucionar e ano que vem o povo lá de casa vai ver o que é bom pra tosse.
=o)
Se vc ainda não conhece o blog da amada Fal bom sujeito não é. Corre lá doido.
Fá, na minha casa sempre teve esse mundarél de comidas boas, risadaiadas, presentes infinitos e tios chatos bêbados.
Natal tinha que ser em casa, meu pai, meu avô não aceitavam esse negócio de viajar no Natal, viajar só pro Ano Novo.
Aí depois que vim morar nos isteites, tava assim ainda, adrenalada com Natal, comidas, risadas e tios chatos, mas como se era só eu e Padu???
No primeiro ano de Natal aqui resolvemos ir esquiar. Esquiamos, comi neve (primeira vez vendo neve), fiz o tal anjo deitada na neve, coisas de quem só conhecia gelo pela geladeira, manja?
Ai depois de um dia inteiro assim fomos "ceiar" e lógico que estava tudo fechado.
Fá, era quase 6 da tarde e nem almoço tinhamos comido, estávamos com o café da manhã e só.
De onde estávamos fomos ver o pôr do sol em Los Angeles, meio hippie, meio sem destino...essas coisas.
Vimos o pôr do sol, andamos pelas ruazinhas lindas de Santa Mônica e o estômagão e o mal humor falando mais alto.
Fá de Deus, encontramos uma única pizzaria mexicana pé de porco aberta.
Sabe dessas que o carpete é verde e bordô, os enfeites são do século passado de tão véios e sujos, tinha uma meia dúzia de bêbado malencarado, mariachi tocando, a mesma pessoa que fazia a comida, cobrava, limpava mesa, limpava o carpete sujo, atendia telefone....enfim, esse foi o melhor Natal que eu tive na minha vida.
Sem cobranças, sem confusões, sem ninguém dizendo que leitão pururuca é bom quando põe bastante limão.
Depois desse Natal, só passamos mais um Natal no Brasil com as nossas famílias.
E ai morando aqui eu percebi que o negócio é ir comer na casa de "estranhos", na casa de gente tipo do meio que vc não passa o dia inteiro junto vendo o stress, vendo o pavor estampado que tá quase na hora e a calda de não sei de qual doce queimou.
O négócio é ir na casa de alguém tipo do meio, neutro que tá por aqui sozinho, no mesmo barco que a gente e gosta de fazer essa badalação como é ou era (nossos amigos estão virando lenda aqui) o caso de muitos amigos. O único trabalho que temos é de pegar a nossa garrafa de lambrusco e moe chandon, ir até a casa da pessoa que nos convidou que está com cara de espanto por que o peru não tá pronto, tá seco e os esfomeados estão chegando. Comemos, nos divertimos, tiramos fotas e voltamos pra casa.
Mas acho bonito e respeito os que são tradicionais.
HO-HO-HO...gingou béus mai és!
ps: quero ver a minha mãe aqui passando as festas conosco sem ter q acordar as 5 da manhã pra por coisas no fogo, descascar legumes, por coisas de molho.
De duas uma, ou ela vai pirar ou vai revolucionar e ano que vem o povo lá de casa vai ver o que é bom pra tosse.
=o)
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