7.9.04
Continuando....
Bem, depois de tomar café da manhã na rua, de chorar e pensar na vida, chegamos no hotel.
Para a nossa surpresa, quando chegamos no pulgueiro tinha uma chave quebrada na fechadura da nossa porta.
Padu desceu e indignado chamou o segurança, e o segurança pingaiada disse q essas eram as normas do hotel, tinha que pagar todos os dias de manhã a diária, caso contrário eles faziam isso mesmo. Putz, que deprê.
Pagamos, subimos, conferimos tudo, fizemos as malas e picamos a mula de lá. Deeeeeeus me livre ficar mais uma noite ali.
Foi ai que achamos um lugar melhor, com famílias morando por perto, lavanderia comunitária, uma mini cozinha dentro do quarto, enfim, um lugar descente para se ficar.
Ficamos nesse novo hotel eu acho q umas duas semanas. Uma facada de dar dó, mas era limpo pelo menos e nunca achávamos chave quebrada na fechadura.
Tinha uma construção infernal na frente e eu assistia Tom e Jerry o dia todo, enquanto Padu trabalhava.
Me lembro como se fosse hoje, dia 06/09 eu e Padu com livrinho de apartamentos pra alugar na mão, muito calor e cidade morta.
Na maioria das vezes tudo fechado, em nenhum condomínio tinha gente trabalhando.
Já metemos a boca dizendo q americano era folgado, como q o povo vivia assim em plena segunda-feira tudo fechado e tal. Era feriado, dia do trabalho e ninguém tinha nos falado....blé.
Bem, já q não tinha como alugar apartamento, fomos ao Zoo, hehehe.....
No outro dia, voltamos para os lugares q tínhamos gostado da cara dos apartamentos. Uns na foto enganava, outros nós nem entrávamos até que depois de muuuuuito rodar achamos um q dava pra pagar, dali dois dias seria desocupado, lugar arborizado, perto da empresa do Padu. Bingo, alugamos!
Só eu e Padu nesse mundão de Deus. Sem panelas, sem tapetinho de banheiro, sem colchão...na verdade éramos dois sem terra, isso sim.
Chave na mão e que bacana q era o apê. Tinha uma sala enoooorme, junto com a sala de jantar, uma cozinha equipada, um banheiro, um quarto e um closet. Essa era a nossa primeira casinha de verdade.
Deixamos a nossa meia dúzia de coisas no apê e fomos ao Wal Mart =o))
Colchão de ar, panelas, pratos, copos, edredon...enfim, cama/mesa/banho pra começar a vida num lugar de verdade, pra ter uma vida de verdade.
Noite caindo, acende a luz. Que luz????Aqui vc tem q ter luminária, por q são raros os lugares q tem iluminação no teto. Ai meu caráleo, voooolta pro Wal Mart e compra um pra cada cômodo.
Bem, altas horas e nós lá, montando, tendo ataques de riso, barulho de plástico, cheiro de novo. Era isso, nossa vida tava cheirando a boneca nova.
Ficamos comendo comida congelada por um boooom tempo, eu não sabia fritar nem um ovo. Arroz????Era uma papa. Feijão???Só de lata e assim foi...e foi indo.
Ahhhh! Me esqueci de contar do carro.
Bem, quando nós chegamos aqui, alugamos um carro e depois de alguns dias fomos atrás de um pra comprar.
Entramos numa loja q o dono era árabe, se chamava Afichín (não se escreve assim, mas se falava assim).
Tinha um Suzuki vitara lindo lá, azulzinho do jeito q eu sempre sonhei em ter o único problema era que o carro era ano 89. Vai vendo.
Padu como sempre fazendo minhas vontades, achou legal, demos uma volta e fechou o negócio.
Milhões de papéis pra preencher, um monte de seguro pra pagar, o filho da puta do turco enfiando tudo quanto era bucha pra gente pagar, inclusive nos aconselhou a comprar um plano q era assim: caso o carro desse QUALQUER problema, mas QUALQUER mesmo esse tal seguro pagava, belê e assim foi. Saimos de lá com um Suzuquinho azul e felizes da vida =o)
O dinheiro q tínhamos trazido do Brasil da venda do carro, fundo de garantia, férias e afins tava indo pro ralo já.
Tudo era à vista ou com os traveler checks q tínhamos trazido.
Na terceira semana de Eua, uma semana de apê novo, carrinho "novo", vida nova, liga uma amiga do Padu desesperada, chorando dizendo q a irmã q estava na Flórida tava passando por maus momentos lá com o namorado, q não tava bem, q ele judiava dela e se tinha como a gente hospedar a boneca por uns dias aqui na nossa casa até ela por a vida em ordem.
Belê, pode vir, o único porém é que nós chegamos nos Eua não tem nem um mês e a nossa casa é pelada de tudo, nem sofá tem.
Nunca tinha visto a menina mais gorda na vida, mas coitada, imagina se fosse eu.
Se arrependimento matasse, senhoooooooooooooooooooooooooooor.
Continua....
Para a nossa surpresa, quando chegamos no pulgueiro tinha uma chave quebrada na fechadura da nossa porta.
Padu desceu e indignado chamou o segurança, e o segurança pingaiada disse q essas eram as normas do hotel, tinha que pagar todos os dias de manhã a diária, caso contrário eles faziam isso mesmo. Putz, que deprê.
Pagamos, subimos, conferimos tudo, fizemos as malas e picamos a mula de lá. Deeeeeeus me livre ficar mais uma noite ali.
Foi ai que achamos um lugar melhor, com famílias morando por perto, lavanderia comunitária, uma mini cozinha dentro do quarto, enfim, um lugar descente para se ficar.
Ficamos nesse novo hotel eu acho q umas duas semanas. Uma facada de dar dó, mas era limpo pelo menos e nunca achávamos chave quebrada na fechadura.
Tinha uma construção infernal na frente e eu assistia Tom e Jerry o dia todo, enquanto Padu trabalhava.
Me lembro como se fosse hoje, dia 06/09 eu e Padu com livrinho de apartamentos pra alugar na mão, muito calor e cidade morta.
Na maioria das vezes tudo fechado, em nenhum condomínio tinha gente trabalhando.
Já metemos a boca dizendo q americano era folgado, como q o povo vivia assim em plena segunda-feira tudo fechado e tal. Era feriado, dia do trabalho e ninguém tinha nos falado....blé.
Bem, já q não tinha como alugar apartamento, fomos ao Zoo, hehehe.....
No outro dia, voltamos para os lugares q tínhamos gostado da cara dos apartamentos. Uns na foto enganava, outros nós nem entrávamos até que depois de muuuuuito rodar achamos um q dava pra pagar, dali dois dias seria desocupado, lugar arborizado, perto da empresa do Padu. Bingo, alugamos!
Só eu e Padu nesse mundão de Deus. Sem panelas, sem tapetinho de banheiro, sem colchão...na verdade éramos dois sem terra, isso sim.
Chave na mão e que bacana q era o apê. Tinha uma sala enoooorme, junto com a sala de jantar, uma cozinha equipada, um banheiro, um quarto e um closet. Essa era a nossa primeira casinha de verdade.
Deixamos a nossa meia dúzia de coisas no apê e fomos ao Wal Mart =o))
Colchão de ar, panelas, pratos, copos, edredon...enfim, cama/mesa/banho pra começar a vida num lugar de verdade, pra ter uma vida de verdade.
Noite caindo, acende a luz. Que luz????Aqui vc tem q ter luminária, por q são raros os lugares q tem iluminação no teto. Ai meu caráleo, voooolta pro Wal Mart e compra um pra cada cômodo.
Bem, altas horas e nós lá, montando, tendo ataques de riso, barulho de plástico, cheiro de novo. Era isso, nossa vida tava cheirando a boneca nova.
Ficamos comendo comida congelada por um boooom tempo, eu não sabia fritar nem um ovo. Arroz????Era uma papa. Feijão???Só de lata e assim foi...e foi indo.
Ahhhh! Me esqueci de contar do carro.
Bem, quando nós chegamos aqui, alugamos um carro e depois de alguns dias fomos atrás de um pra comprar.
Entramos numa loja q o dono era árabe, se chamava Afichín (não se escreve assim, mas se falava assim).
Tinha um Suzuki vitara lindo lá, azulzinho do jeito q eu sempre sonhei em ter o único problema era que o carro era ano 89. Vai vendo.
Padu como sempre fazendo minhas vontades, achou legal, demos uma volta e fechou o negócio.
Milhões de papéis pra preencher, um monte de seguro pra pagar, o filho da puta do turco enfiando tudo quanto era bucha pra gente pagar, inclusive nos aconselhou a comprar um plano q era assim: caso o carro desse QUALQUER problema, mas QUALQUER mesmo esse tal seguro pagava, belê e assim foi. Saimos de lá com um Suzuquinho azul e felizes da vida =o)
O dinheiro q tínhamos trazido do Brasil da venda do carro, fundo de garantia, férias e afins tava indo pro ralo já.
Tudo era à vista ou com os traveler checks q tínhamos trazido.
Na terceira semana de Eua, uma semana de apê novo, carrinho "novo", vida nova, liga uma amiga do Padu desesperada, chorando dizendo q a irmã q estava na Flórida tava passando por maus momentos lá com o namorado, q não tava bem, q ele judiava dela e se tinha como a gente hospedar a boneca por uns dias aqui na nossa casa até ela por a vida em ordem.
Belê, pode vir, o único porém é que nós chegamos nos Eua não tem nem um mês e a nossa casa é pelada de tudo, nem sofá tem.
Nunca tinha visto a menina mais gorda na vida, mas coitada, imagina se fosse eu.
Se arrependimento matasse, senhoooooooooooooooooooooooooooor.
Continua....
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